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Como é viver na Etiópia?

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A Etiópia tem forte tradiçāo espiritual e simbolismo

Ela e o berço da humanidade, é vista como a Terra Prometida pelos Rastafari, e nada mais nada menos do que o segundo país a adotar o Cristianismo como religiāo oficial no mundo inteiro.

Religiāo 

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A Igreja Ortodoxa Etíope Tewahedo é uma das mais antigas tradições cristãs do mundo, tendo suas raízes estabelecidas no século IV, quando o cristianismo foi oficialmente adotado como a religião do Reino de Axum. A palavra "Tewahedo" significa "unidade" ou "unicidade", referindo-se à crença etíope na natureza única de Cristo, uma doutrina que a distingue de outras igrejas cristãs, especialmente após o Concílio de Calcedônia. Com uma rica herança de liturgia, arquitetura e iconografia próprias, a Igreja Tewahedo mantém tradições antigas, incluindo o uso do idioma ge'ez em seus serviços religiosos. Ela também é conhecida por seu rigoroso calendário de jejuns e forte vínculo com a vida comunitária, sendo uma parte fundamental da identidade cultural e espiritual etíope.

Transporte: Badjaj

Os bajaj são aqueles veículos de três rodas, parecidos com tuk-tuks, que você vê por toda parte na Etiópia. Eles vieram da Índia e se tornaram super populares por serem baratos, rápidos e práticos, especialmente nas cidades menores e áreas urbanas. Muita gente os usa no lugar dos táxis tradicionais ou transporte público, já que são ótimos para percursos curtos e para escapar do trânsito. Em cidades como Addis Abeba, os bajajs estão por toda parte, facilitando a vida de quem precisa se deslocar rapidamente no dia a dia.

Timkat

O Timkat é uma das celebrações religiosas mais importantes da Etiópia, comemorando o batismo de Jesus no rio Jordão. Realizado anualmente em 19 de janeiro, o festival é especialmente significativo para os cristãos ortodoxos etíopes. As festividades começam com uma cerimônia chamada Ketera, na véspera, quando réplicas das Arcas da Aliança, conhecidas como Tabots, são levadas em procissões solenes até fontes de água ou rios, simbolizando o batismo. Durante o Timkat, os fiéis participam de orações, cantos e se purificam nas águas bentas, renovando seu compromisso com a fé. É um momento de grande alegria, marcado por celebrações comunitárias, trajes tradicionais coloridos e intensa devoção religiosa, tornando o Timkat um dos eventos mais vibrantes da cultura etíope.

Rastafari

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O rastafarianismo é uma religião que surgiu na Jamaica nos anos 1930, mas tem uma ligação bem forte com a Etiópia. Para os rastafáris, a Etiópia é vista como a terra prometida, o "Zion", e o imperador etíope Haile Selassie I é considerado uma figura divina, o Messias que traria a salvação. Eles acreditam que Selassie é a reencarnação de Deus na Terra, ou Jah, e por isso a Etiópia tem um significado sagrado para eles. O movimento também é influenciado pela luta contra a opressão e pela busca por identidade e liberdade. Muitos rastafáris enxergam a Etiópia como um símbolo de resistência e um lugar de reconexão com as raízes africanas, o que estreita ainda mais os laços entre o rastafarianismo e a cultura etíope.

Dança e Música

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A dança e a música na Etiópia são cheias de energia e super envolventes! Cada região tem seu estilo próprio, mas um dos mais conhecidos é a dança eskista, onde as pessoas fazem movimentos rápidos e ritmados com os ombros – é impressionante de ver! A música tradicional etíope usa instrumentos únicos, como a krar (uma espécie de lira) e o masenqo (um violino de uma corda só), criando sons bem distintos. Além disso, a música moderna etíope mistura esses elementos tradicionais com influências de jazz e reggae, o que dá um toque único.

Café 

O café na Etiópia é coisa séria! Afinal, dizem que foi lá que o café foi descoberto, e eles levam essa tradição muito a sério. A cerimônia do café, chamada bunna, é um ritual importante, onde o café é torrado, moído e preparado na hora, bem na frente de todo mundo. O cheiro é incrível, e o processo pode demorar um tempinho, mas faz parte da experiência. Tomar café não é só para dar energia, é um momento de socializar, bater papo e se conectar com a família e amigos. Eles tomam várias rodadas, e o café é sempre forte e delicioso. Se você visitar a Etiópia, vai ver que o café é mais que uma bebida – é parte da cultura!

Comida

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Um dos pratos mais tradicionais é o injera, uma espécie de pão fino e elástico, feito de teff, que serve como base para vários pratos. Ele é usado tanto como utensílio quanto como comida, já que você pega os pratos com ele, ao invés de usar talheres. Os acompanhamentos variam, mas muitos incluem wot, que é um ensopado picante, feito com carne, frango ou lentilhas, além de legumes e temperos bem marcantes. A comida etíope tem um sabor único, com especiarias como o berbere (uma mistura de temperos bem forte) e niter kibbeh (uma manteiga temperada), que dão um toque especial aos pratos.

Meskel

Meskel é uma das principais celebrações religiosas da Etiópia, realizada anualmente em 27 de setembro (ou 28 de setembro em anos bissextos) pela Igreja Ortodoxa Etíope, em comemoração à descoberta da Verdadeira Cruz, onde acredita-se que Jesus foi crucificado. O festival tem raízes antigas e inclui rituais como a construção de grandes fogueiras chamadas "demera", simbolizando a cruz. Segundo a tradição, Santa Helena, mãe do imperador romano Constantino, teve uma visão que a guiou até o local da cruz usando o sinal de uma fumaça. Durante Meskel, os etíopes se reúnem em praças públicas ou em frente às igrejas para acender as fogueiras, cantando hinos e dançando, em um clima de profunda devoção religiosa e alegria.

Natal Etíope 

O Natal etíope, conhecido como Gena, é celebrado em 7 de janeiro, seguindo o calendário juliano, adotado pela Igreja Ortodoxa Etíope. A festividade religiosa tem um caráter profundamente espiritual, com os fiéis participando de jejuns e orações intensas nas semanas que antecedem a data. Na véspera de Gena, as pessoas se reúnem em igrejas para vigílias noturnas, vestindo trajes tradicionais brancos chamados shamma. O dia é marcado por cerimônias litúrgicas e festividades, incluindo danças e refeições comunitárias. Embora menos comercializado que o Natal no Ocidente, Gena é um momento importante para reunir a família e celebrar a fé cristã etíope.

Calendario Etíope 

O calendário etíope é um dos poucos calendários solares ainda em uso no mundo e tem raízes na antiga tradição egípcia. Ele se baseia em 12 meses de 30 dias e um 13º mês adicional de 5 ou 6 dias, dependendo se o ano é bissexto. A diferença mais marcante em relação ao calendário gregoriano é que o calendário etíope está aproximadamente sete a oito anos "atrasado". Isso ocorre porque a Etiópia segue um cálculo diferente para determinar a data do nascimento de Cristo. O ano novo etíope, conhecido como Enkutatash, é celebrado em 11 ou 12 de setembro, marcando o início da estação das chuvas e da colheita no país.

Horário Etíope 

Baseado no ciclo do sol, o dia etíope começa ao amanhecer, geralmente às 6h da manhã no horário padrão, o que equivale a "0 horas" no sistema etíope. O dia é dividido em dois períodos de 12 horas, com o primeiro ciclo indo das 6h da manhã às 6h da tarde (0h às 12h) e o segundo das 6h da tarde às 6h da manhã (novamente, de 0h a 12h). Esse sistema reflete a proximidade da Etiópia com o equador, onde a duração do dia e da noite é quase igual ao longo do ano

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